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Com as obras de pavimentação asfáltica paralisadas desde o dia 21 de outubro por determinação judicial, moradores e comerciantes das ruas Frei Rogério, Otacílio Granzotto e José Pagno, no centro de Anita Garibaldi pedem socorro.
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Dificuldade de acessos nas residências, baixo faturamento do comércio local devido a não circulação das pessoas em uma das principais ruas da cidade, dificuldade de acessos e do “ir e vir” das pessoas e a precariedade para o trânsito de automóveis são alguns dos muitos problemas que todos estão enfrentando, além da poeira, fazendo com que todos fiquem com suas lojas de portas fechadas.
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Em busca de soluções, comerciantes e moradores se reuniram na noite da última segunda-feira, dia 4 de novembro no Salão Paroquial para uma conversa aberta, no intuito de ouvir todos os participantes e seus relatos. O atual cenário da Rua Frei Rogério virou motivo de desesperança aos moradores e comerciantes. Tomado por buracos, e poeira nos dias de tempo seco, as lojas acumulam prejuízos enquanto moradores buscam soluções para lidar com uma realidade intransitável.
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“A nossa situação de comércio com faturamento lá em baixo e de portas fechadas devido a poeira não é de agora nas obras do asfalto, mas sim de 2 anos atrás quando foi iniciada as obras do saneamento”. Disse uma comerciante. Relatos de pessoas idosas com dificuldade de saírem de suas casas devido a falta do calçamento e rampas de acesso, tiradas com as obras, entre outros foram registrados em Ata na reunião.
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Uma comissão será formada por membros e representantes de diversas instituições como Paróquia Santa Bárbara, Hospital Frei Rogério, CDL, entre outras, além de moradores e do comércio em geral, para estarem agendando importante reunião com a Promotoria de Justiça da Comarca de Anita Garibaldi ainda nesta semana em buscas de respostas, e até mesmo para entender toda a situação.
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Principal alvo das reclamações, as obras paralisadas amargam prejuízos a comerciantes e moradores que há dias precisam lidar com a situação precária da via. Uma comerciante de móveis e eletrodomésticos localizada na Frei Rogério relata que presenciou quedas de pessoas em frente á sua loja.
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“As calçadas aqui são muito altas, quebradas e desniveladas. Quando as pessoas passam em frente a loja enfrentam dificuldades até de equilíbrio”, relata. “Não estamos aqui para atacar ninguém e culpar ninguém, mas como está não pode ficar”. Foi o relato de um dos presentes.
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Segundo informações, a comissão irá representar todos em reunião com a Promotoria de Justiça, mas todos os comerciantes e moradores interessados estarão sendo convidados para se fazerem presentes em frente ao Fórum da Comarca no dia deste encontro, que poderá ocorrer ainda nesta semana, em busca de respostas de quando as obras serão concluídas.