Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Santa Catarina deve ter um Inverno 2024 mais rigoroso do que o do ano passado, com episódios de geada e neve. Segundo o meteorologista Piter Scheuer, a partir de junho, a tendência é de um período mais seco, com massas de ar frio mais intensas, o que pode resultar no aumento de mais episódios de geada e até neve na Serra Catarinense e Gaúcha.
O clima em Santa Catarina em 2024 será marcado por chuvas irregulares em março, com volumes variando entre municípios, segundo o meteorologista. Em abril, a expectativa é de chuvas mais volumosas e abrangentes, com a maioria das cidades recebendo volumes acima da média. Já em maio pode ter geada na metade do mês, especialmente nas áreas mais altas do estado.
Na segunda quinzena de maio pode ocorreu um ‘veranico, ou seja, as temperaturas ficam mais altas, pouco antes do início do inverno.
O fenômeno climático La Niña estará presente no Oceano Pacífico a partir de março de 2024, meses antes no inverno mais, com episódios de geada e neve, mas seus efeitos no clima de Santa Catarina só serão sentidos a partir da metade do ano, segundo o meteorologista Peter Scheur.
Influência gradual do La Niña:
Embora o La Niña esteja presente em março, a atmosfera leva cerca de dois meses para responder às suas mudanças. Isso significa que seus efeitos em SC só serão mais perceptíveis a partir de maio.
Efeitos esperados:
Comparação com 2023:
O La Niña de 2024 pode ser semelhante ao de 2023, com impactos no clima de SC a partir da metade do ano. No entanto, ainda é cedo para determinar sua intensidade e os efeitos específicos no estado.
Março:
Abril:
Maio:
Junho a dezembro:
O mês de fevereiro se encaminha para o seu final e os dados mostram que o fenômeno El Niño persiste no Oceano Pacífico. A intensidade do El Niño gradualmente diminui, mas ainda é moderada a forte pelo conjunto de dados analisados pela MetSul Meteorologia. O maior aquecimento ocorre no Pacífico Equatorial Centro-Leste.
Último boletim semanal da agência climática dos Estados Unidos (NOAA) indicou que a anomalia de temperatura da superfície do mar era de 1,5ºC na denominada região Niño 3.4, no Pacífico Equatorial Centro-Leste. Esta região é a usada oficialmente na Meteorologia como referência para definir se há El Niño e ainda avaliar qual a sua intensidade.
O valor positivo na região principal de monitoramento de 1,5ºC está na faixa de transição de El Niño moderado (1,0ºC a 1,4ºC) a forte (1,5ºC a 1,9ºC). A maior anomalia observada nesta região se deu em novembro com 2,1ºC no pico do atual evento de El Niño de 2023-2024. Por outro lado, a denominada região Niño 1+2, localizada perto dos litorais do Peru e do Equador, na América do Sul, está com anomalia de +1,1ºC, em evento de El Niño costeiro que já dura um ano. O maior valor nesta região se deu no último mês de julho com anomalia de temperatura da superfície do mar de 3,5ºC.
A tendência, de acordo com a previsão da MetSul Meteorologia, é que o fenômeno siga enfraquecendo, mas ainda continue atuando por mais algumas semanas. A tendência é que o episódio do fenômeno, que se iniciou em junho do ano passado, chegue ao fim em meados do outono. O episódio atual de El Niño chegaria ao fim possivelmente em abril ou mais tardar em maio, quando o Pacífico ingressaria numa fase de neutralidade. No inverno e no segundo semestre, cresce a possibilidade de retorno do fenômeno La Niña..
PORTAL SCC10