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O Dia do Homem existe — e, no Brasil, é comemorado em duas datas. Por aqui, tanto 15 de julho quanto 19 de novembro são dias de comemorar e conscientizar a população masculina.
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Por que existem duas datas?
O dia nacional do homem é 15 de julho. A data – que é um dos assuntos mais buscados do dia, segundo o Google Trends – foi instituída em 1992 pela Ordem Nacional dos Escritores como uma forma de chamar a atenção da população masculina para cuidar da saúde.
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Internacionalmente, no entanto, o Dia do Homem é 19 de novembro. A data surgiu por uma iniciativa do governo de Mikhail Gorbachev, ainda na União Soviética, que buscou homenagear figuras importantes da história de seu país e logo foi se incorporando ao calendário de outros países.
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Outro Dia Internacional do Homem surgiu em Trinidad e Tobago. Uma outra hipótese afirma que o International Men’s Day foi criado pelo médico Jerome Teelucksingh, em 1999. A ideia também era fazer da data um momento para chamar a atenção para a saúde do homem.
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De forma geral, o objetivo é conscientizar sobre a saúde masculina. Dentre as várias justificativas estão a necessidade de que homens passassem a ter mais atenção em relação à própria saúde e também mais consciência sobre questões ligadas a igualdade e equidade de direitos entre homens e mulheres. A primeira hipótese é amplamente difundida em várias redes em detrimento da segunda.
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Nenhuma das datas, no entanto, é reconhecida pela ONU. A ideia de celebrar o Dia Internacional do Homem recebeu apenas apoio escrito de funcionários da Unesco quando a data surgiu em Trinidad e Tobago, e o evento continuou a ser celebrado anualmente por lá e em outros países.
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Data não tem ligação com o Dia Internacional da Mulher
As datas têm origens diferentes. O Dia Internacional da Mulher nasceu da luta de mulheres por direitos trabalhistas, proposto pela socialista alemã Clara Zetkin, durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas.
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Naquela época, as jornadas de trabalho nas fábricas chegavam a 14 horas por dia, incluindo os domingos, e envolviam não apenas homens, mas também mulheres e crianças.
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Portal Uol