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FRENTE FRIA PODERÁ TRAZER “CHUVA PRETA” TAMBÉM EM SC

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A partir de sexta-feira (13), a chegada de uma frente fria deve trazer chuvas para Santa Catarina. Devido à alta concentração de fuligem na atmosfera, é possível que ocorra o fenômeno conhecido como “chuva preta”, onde a precipitação apresenta uma coloração escura devido à presença de partículas em suspensão no ar.

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Nos últimos dias, o estado tem sentido os impactos das queimadas na região centro-norte do Brasil, Bolívia e Paraguai. A combinação de uma intensa massa de ar seco e quente com a fumaça tem agravado a qualidade do ar, especialmente nas regiões Oeste e Extremo Oeste do estado.

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A Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SDC), o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiram uma nota conjunta alertando para os riscos à saúde pública, decorrentes da baixa umidade relativa do ar e da poluição atmosférica. Desde domingo (8), o estado está sob um Aviso Meteorológico, com atenção voltada para possíveis consequências à saúde.

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O Instituto do Meio Ambiente (IMA) afirmou que a fumaça das queimadas intensificou a poluição atmosférica. As estações de monitoramento do ar em Tubarão e Capivari de Baixo registraram concentrações de partículas inaláveis (MP10) entre 80 e 130 μg/m³, indicando um Índice de Qualidade do Ar entre moderado e ruim.

Recomendações para a População

Diante da baixa umidade e do aumento da poluição, as autoridades recomendam:

  • Hidratação constante: Beba água regularmente, mesmo sem sentir sede.
  • Ambientes internos: Use umidificadores de ar ou recipientes com água para melhorar a umidade dentro de casa.
  • Evitar atividades ao ar livre: Especialmente em horários de maior concentração de poluentes.
  • Uso de máscaras: Máscaras tipo cirúrgica ou PFF2 são recomendadas para reduzir a exposição às partículas nocivas.
  • Buscar atendimento médico: Se os sintomas respiratórios ou irritações persistirem, procure assistência médica.

Chuva preta é registrada no Brasil; saiba o que é e os riscos

Após o fenômeno do sol vermelho ou sol do apocalipse causado pela fumaça de focos de incêndio que se espalha em diferentes cidades do país, moradores de municípios do Sul do Rio Grande do Sul registraram uma chuva preta, na terça-feira (10).

Você sabe o que é e como ocorre a chuva preta?

Segundo a MetSul Metereologia, essa água também é conhecida como chuva de fuligem ou soot, em inglês. Trata-se de um material formado principalmente pelo carbono, que se origina a partir de uma queimada incompleta de materiais orgânicos, como combustíveis fósseis (carvão) e biomassa (madeira e resíduos agrícolas).

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De acordo com informações do SBT News, esses materiais incendiados, em vez de transformarem a poluição em dióxido de carbono (Co₂) e vapor de água, geram partículas finas de carbono escuras e outros compostos. Como essa nova formação é extremamente pequena, com diâmetros na escala de nanômetros e micrômetros, as partículas permanecem no ar por longos períodos e podem viajar grandes distâncias.

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Assim, o fenômeno acontece quando a fuligem e outros compostos contaminados na atmosfera se misturaram com a umidade e precipitam sob forma de chuva.

Impactos

A MetSul Metereologia informou que esse tipo de chuva é indicativo de altos níveis de poluição e é normalmente registrado em áreas industriais, de queimadas ou onde ocorre uma intensa queima de combustíveis fósseis.

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Ao atingir o solo, esse poluente contamina a vegetação e onde há acúmulo de água. Além disso, ela deixa uma camada de sujeira na superfície, visível em prédios, veículos e outras estruturas. A chuva preta pode causar a degradação dos materiais civis e aumentar os custos de manutenção.

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SCC10

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