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O bicentenário da Anita Garibaldi comemorado na segunda-feira (30) joga luz a uma luta que começou há, no mínimo, 200 anos e ainda está longe de terminar: a igualdade. Guerreira (literalmente), polêmica, mulher, mãe, esposa. É um combo da mulher atual.
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Anita nasceu em Santa Catarina, rompeu padrões da época para defender princípios. Ela nasceu no bairro Morrinhos, em Tubarão, no sul do Estado, em 30 de agosto de 1821. Se tornou guerreira em 1839. Com uma espingarda na mão ou com o filho no colo, com Giuseppe Garibaldi, na frente ou na retaguarda de uma tropa, lutou na Revolução Farroupilha e na Unificação da Itália, rompendo barreiras e costumes para uma mulher do século XIX.
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Desde então, foram Anas, Marias da Penha e tantas outras que trazem até hoje Anitas nos seus DNAs. Mulheres em busca de um lugar na história de seus lares, do respeito em suas carreiras, de reconhecimentos que vão além de seus corpos. Como diz o jornalista Paulo Markun, não é possível cravar as bandeiras que Anita defenderia nos dias atuais, porém é fácil identificar que as causas dela ainda não foram alcançadas na sociedade. Os ideais republicanos atualização, vão além da política e permeiam a busca pela dignidade com o machismo intrínseco, a violência doméstica, os feminicídios, a pobreza menstrual.
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Anita deixou marcas históricas que estão refletidas no jornalismo nacional e internacional desde a última quinta-feira (26) com um conteúdos especiais, com informações e reflexões.
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A partir de agora, Paulas, Fernandas e Carolinas continuam o seu traçado no presente e no futuro por um mundo mais digno e justo.