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ANITA GARIBALDI EQUILIBRADA E TERÁ FINISA

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Pense que de cada R$ 10,00 arrecadado pela prefeitura com receita própria e repasse, mais de R$ 6,00 serem utilizados para pagar despesas com pessoal. Esse desiquilíbrio se fez presente num passado recente na Prefeitura de Anita Garibaldi.

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Ao assumir a gestão, o prefeito João Cidinei retirou da matemática da arrecadação um valor que prefeitos anteriores colocavam na contabilidade de receita, mas que não entrava nos cofres (o retorno de ICMS da usina que está sendo discutido judicialmente com a cidade gaúcha de Pinhal da Serra). “Era um dinheiro que, na prática, não se constituía receita, visto que o município não dispunha do valor. Mas como aparecia como arrecadação, era considerado para calcular gastos com a folha.

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Quando retiramos porque era uma receita falsa positiva, o índice da folha foi lá para cima”, explica o prefeito de anita.

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DESDOBRAMENTOS DO DESIQUILÍBRIO

Anita Garibaldi permaneceu por um bom tempo sem conseguir CND (certidões negativas atualizadas), além do estouro dos índices da folha superando os 60%. Depois de uma verdadeira engenharia de articulações, o primeiro ano deste mandato de João Cidinei (ele se reelegeu), foi possível equilibrar o índice da folha (entrando na casa dos 51% que é o exigido pelo TCE/SC) e acessar certidões negativas, como consequência da organização financeira.

Como imagem vale mais que palavras, eis os dados que indicam os gastos com a folha na casa dos 51% depois de ter ido além dos 60% na despesa com pessoal.

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ANITA QUER FINISA DA CAIXA

Diante desse equilíbrio, uma análise apontou a possibilidade de endividamento da prefeitura em até R$ 32 milhões. Assim, nesta semana, foi aprovado na Câmara de Vereadores de Anita Garibaldi, projeto que autoriza o prefeito a contrair um empréstimo de R$ 7 milhões da Caixa (Finisa). O dinheiro é para revitalizar a praça, inclusive com rua coberta e asfaltar a travessia da área urbana desde o bairro Borges até as imediações do cemitério.

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Na outra ponta, o prefeito pediu um projeto à área de engenharia da Amures para a pavimentação do trecho urbano da SC-390 (a estrada está sendo asfaltada até Celso Ramos, mas sem contemplar a travessia urbana). O projeto foi entregue ao governador Moisés (foto) e tem custo orçado em R$ 5.600.000,00.

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EDSON VARELA

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