Quem nunca ouviu falar em ansiedade, depressão, saúde mental e terapia? Essas palavras não querem dizer a mesma coisa, mas ganham cada vez mais espaço na mídia e nas redes sociais. Porém, existe outra palavra que ficou escondida por muito tempo, mas que precisa ganhar visibilidade, atenção e cuidado que é o suicídio.

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No Brasil são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos. Entre as causas mais comuns, estão os transtornos mentais.

Pesquisas do IBGE apontam que, em 2019, 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais foram diagnosticadas com depressão. O que corresponde a 16,3 milhões de pessoas.

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E mais… Segundo a OMS, o Brasil é o país com maior índice de ansiedade do mundo, com quase 19 milhões de pessoas. A pandemia do COVID 19 está entre um dos fatores que motivaram esse aumento, vez que, o isolamento e a perda de pessoas queridas mexe com o emocional de muita gente.

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Destarte, conforme o Sistema Único de Saúde – SUS a saúde mental é o bem-estar de uma pessoa. Por exemplo: se você tem um dia ruim no trabalho, mas mesmo assim fica em paz, é um sinal de que a sua saúde mental está em dia, ou ainda, se apesar das dificuldades, consegue encontrar saídas e soluções sem muitas dificuldades ou abalos emocionais extremos, também pode considerar-se saudável emocionalmente. Por outro lado, isso não quer dizer que você é feliz o tempo todo. Apenas que consegue lidar com as emoções com mais leveza.

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A saúde mental é tão importante quanto a saúde do corpo. O primeiro passo é prestar atenção nos sinais, que podem ser sutis ou não. Dificuldade para dormir, mudanças de humor e queda de cabelo são alguns dos sintomas mais comuns. Em todo o caso, procure a ajuda de um profissional. Doenças como ansiedade, depressão e síndrome do pânico têm tratamento!

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O Setembro Amarelo. Uma campanha promovida pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) desde 2015. Surgiu lá nos Estados Unidos, com a morte do jovem Mike Emme, em 1994. O adolescente adorava carros e antes mesmo de aprender a dirigir, comprou um Mustang 1968. Na ocasião, ele reformou e pintou o veículo de amarelo, o que mais tarde seria a cor símbolo da campanha. Infelizmente, Mike se suicidou aos 17 anos.

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Diante disso, em homenagem ao garoto, amigos e familiares criaram pequenos cartões com uma fita amarela igual ao Mustang que ele tanto amava. Cada cartão tinha a frase: “Se você está pensando em suicídio, entregue o cartão a alguém e peça ajuda!”.

Em resumo, o objetivo era ajudar os jovens que também pensavam em se suicidar.

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De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos.

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O Setembro Amarelo começou com 500 cartões no funeral de Mike. Contudo, a ideia cresceu e se espalhou pelos Estados Unidos e pelo mundo. Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu ampliar o movimento, adotando o dia 10 de setembro como o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio, em 2003.

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A campanha através do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). No entanto, ao invés de concentrar as atividades em um dia só, as instituições criaram o Setembro Amarelo, um mês totalmente dedicado à prevenção do suicídio.

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Pense nisso… porque sua vida importa!